
Restaurantes: Um dos negócios mais apetitosos do mundo
INFOGRÁFICO
Restaurantes: Um dos negócios mais apetitosos do mundo


(Imagem: Jay Wennington | Unsplash)
Poucas coisas alegram tanto a vida das pessoas quanto um belo prato de comida. Para alguns, a felicidade é comer aquela comida caseira, como a receita da avó. Para outros, é poder desfrutar do restaurante favorito.
Para se ter uma ideia, o valor do mercado global de serviços de alimentação era de US$ 2,5 trilhões em 2021 — isso é mais que o PIB todo do nosso país. Para 2028, ele deve chegar a quase US$ 4,5 trilhões.
Pense que o segmento inclui desde fast-food e bufês até operações alimentares realizadas dentro das instalações de organizações, como hospitais, escolas e bases militares.
Quem está feliz com essa projeção são as grandes empresas de restaurantes. O faturamento somado das 5 maiores foi de US$ 121 bilhões em 2023 — clique aqui para ver o ranking completo.
Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que 2024 será o maior ano em vendas da indústria de restaurantes, alcançando US$ 1,1 trilhão até o final de dezembro.

No ano passado, as 500 maiores redes do país aumentaram sua vendas em 7,5%, superando os US$ 417 bilhões, mesmo enfrentando uma queda geral no movimento em suas unidades.
- Além disso, o desempenho positivo veio em um período no qual muitos restaurantes tiveram que investir para poder competir em um ambiente cada vez mais concorrido.
- Isso sem falar na mão-de-obra — ou a falta dela. No final de março deste ano, havia mais de 1 milhão de empregos não preenchidos entre restaurantes e alojamentos.
Um dos principais motivos, tanto para esse aumento na receita quanto para o afastamento do público, foi o aumento nos preços.
A inflação, inclusive, fez com que muitos consumidores passassem a frequentar restaurantes com valores mais baixos e aproveitar programas de fidelidade.
Não à toa, nos EUA, McDonalds e Burger King já criaram combos a 5 dólares, tentando resgatar o público que deixou de comer neles — tradicionalmente conhecidos por serem baratos — pela alta dos preços.
Olhando para o setor como um todo, para 2024, cerca 33% dos operadores de restaurantes esperam que as vendas sejam maiores que no ano passado e 45% projetam que o faturamento se mantenha estável.
Enquanto isso, no Brasil… 🇧🇷

Apesar de 74% do setor de restaurantes, cafés e lanchonetes no Brasil ter registrado alta no faturamento do ano passado, 40% das empresas ainda estão com dívidas em atraso.
Um dos motivos são as dificuldades passadas na pandemia, já que os negócios de food service tiveram que continuar pagando aluguéis, salários e estoques, mesmo com as portas fechadas.
Entre 2020 e 2021, foram fechados cerca da 300 mil restaurantes e o prejuízo em arrecadação foi de R$ 60 bilhões.
🎢 Montanha russa de emoções. Em 2024, o segmento tem oscilado:
- Janeiro: Prejuízo de quase 30% das empresas do setor;
- Fevereiro e março: Crescimento na receita de bares e restaurantes;
- Abril: Volume de vendas tem queda de 3,7%.
A verdade é que, hoje, com o aumento da inflação do grupo de alimentos e bebidas — alta de 0,62% em maio — fica ainda mais difícil de zerar as contas.
No entanto, espera-se que o valor de mercado do setor ultrapasse os US$ 24 bilhões até 2029, com redes de fast-food representando uma grande quota do mercado.
A cifra representa um aumento de 38.5% em relação as projeções para 2024.
Quem vai comandar esse movimento é a cidade de São Paulo, uma das capitais mundiais da gastronomia e dona de quase 1/3 dos bares e restaurantes do país.

Redação


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