A receita do nível de assinatura mais caro do ChatGPT ultrapassou o faturamento que a empresa gera com clientes empresariais (enterprise) do chatbot de inteligência artificial.

Embora o número exato não tenha sido divulgado, estima-se que as subscriptions do ChatGPT Pro — que custam US$ 200/mês e foram lançadas há 7 semanas — estão atualmente gerando pelo menos US$ 25 milhões em receita mensal. 

O impulso inicial com o Pro, que é alimentado pela tecnologia mais avançada da OpenAI, poderia ajudar a empresa a atingir sua receita total projetada de quase US$ 12 bilhões em 2025. 

A empresa liderada por Sam Altman havia projetado que o ChatGPT geraria US$ 3 bilhões em receita em 2024 e US$ 8 bi em 2025. Além disso, a OpenAI busca atingir 1 bilhão de usuários até o fim deste ano. 

Ainda sobre o ChatGPT…

Nesta terça-feira, a OpenAI anunciou o ChatGPT Gov, voltado para órgãos do governo americano e integrado à infraestrutura da Azure, vertical de nuvem da Microsoft. 

Além de agilizar processos, a ferramenta vai permitir que 3.500 agências governamentais utilizem AI para:

• Traduzir documentos;
• Apoiar pesquisas científicas;
• Subir (upload) arquivos de texto e imagem;
• Criar chatbots personalizados e salvar e compartilhar conversas.

O anúncio é o exemplo mais recente de como os desenvolvedores de inteligência artificial tornaram seus modelos mais acessíveis para agências governamentais e trabalhadores nos últimos meses. 

Anteriormente, OpenAI, Anthropic e Meta Platforms anunciaram que disponibilizariam seus modelos para os militares dos EUA.

Calma que ainda não acabou 😧

Como muitos devem ter visto, o lançamento do novo modelo de AI da DeepSeek causou um alvoroço no mercado de tech esta semana — e até consegui um elogio do próprio Altman (veja acima).

Contudo, o empresário fez uma declaração “polêmica”, dizendo que os modelos de código aberto da startup chinesa podem ter baseado “inapropriadamente” o seu trabalho nos modelos da OpenAI. Ufa! Isso, sim, que é uma semana agitada. risos.