Salvy: A nova forma de fazer telefonia móvel

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Salvy: A nova forma de fazer telefonia móvel

Redação
Redação
4 abril 2024Última atualização: 4 abril 2024

🧐 Conheça a Salvy

Salvy é uma startup que funciona como uma operadora de telefonia móvel com foco no segmento B2B.

A grande diferença é que a Salvy eliminou os contratos de fidelidade e desenvolveu uma plataforma de gestão que permite às empresas ter visibilidade de todas as suas linhas e flexibilidade para cancelar ou adicionar outras, fazer upgrades e downgrades nos planos e integrar os dados com o sistema de recursos humanos.

Fora isso, a Salvy disponibiliza planos exclusivos para o uso do WhatsApp Business e gestão de dispositivos para empresas por meio de parcerias.

🛣 Como tudo começou

Artur Negrão e Lucas Rosa trabalharam juntos no Ebanx durante alguns anos e, ao longo dessa jornada, descobriram que queriam empreender juntos.

A dupla deixou eventualmente a startup paranaense e seguir caminhos diferentes profissionalmente, mas sempre mantendo conversas semanais para, quem sabe, encontrar aquilo que os inspirasse e convencesse a tentar.

Eis que veio a ideia 💡

Em outubro de 2021, durante uma viagem de negócios para São Paulo, Rosa viu que o plano de dados de internet de seu celular havia terminado logo após pousar na capital paulista.

Como solução imediata, ele tentou adicionar 1 GB extra através do app de sua operadora — sem sucesso.

  • Quando ligou no suporte, conseguiu o que queria… Mas só depois de 90 minutos.

Sem acreditar que algo assim ainda acontecia em pleno 2021, Lucas ligou para Artur e os dois começaram a olhar e pesquisar sobre o setor de telecomunicações.

Entre as muitas descobertas, algo que chamou a atenção foi que, no mundo corporativo, o problema enfrentado por Rosa multiplica-se pelo número de funcionários que uma empresa possui.

Seus produtos focados no WhatsApp, inclusive, surgiu depois que eles viram gestores de grandes empresas comprando chips pré-pagos em bancas de jornal para poder agilizar o processo.

Após analisar o mercado na totalidade, a dupla desenvolveu alguns pitch decks para pessoas conhecidas, com uma tese focada no B2B2C — praticamente um “telecom como beneficio”.

  • Pouco tempo depois, a empresa recebeu R$ 1 milhão de um grupo de investidores-anjo e, em janeiro de 2022, a dupla, junto a Hudo Assenco, passou a trabalhar em tempo integral no novo empreendimento.

Foram 6-7 meses de construção até conseguir se tornar uma operadora virtual móvel — processo que vai desde construir a primeira versão do produto, fechar com fornecedores, até a aprovação da Anatel.

Durante esse período, a empresa também teve a entrada de sua quarta sócia, Maria Eduarda Kumlehn.

[Com fornecedores], tem algumas operações que são super simples, [eles atuam] praticamente como revendedores de linha”, disse Negrão. “E tem operações mais complexas com integrações mais complexas que custam um pouco mais caro.

Um dos obstáculos do mercado é a política dos fornecedores de chips. Na maioria dos casos, eles só são vendidos por lotes, obrigando a comprar muitas linhas de uma vez só — mas que isso pode mudar com novas regulações do setor.

Ao longo desse período inicial, a empresa mudou seu foco para o B2B.

Os primeiros clientes 💵

Os primeiros clientes da Salvy foram conhecidos, mas foram, em geral, no B2C — amigos e familiares. Eventualmente, alguns investidores começaram a testar o produto em suas respectivas empresas.

Segundo Negrão, o processo de aquisição dos primeiros clientes foi similar ao caminho percorrido para conseguir os investidores iniciais: recomendação.

  • A cada venda, eles perguntavam ao cliente se ele tinha de 1 a 3 pessoas que poderia estar interessada no produto.

Outro ponto importante é que todas as vendas eram lideradas pelos fundadores — e isso ocorre até hoje, mesmo com a empresa tendo feito suas primeiras contratações para a equipe comercial.

Ao término do primeiro ano de operação, a empresa já tinha 100 clientes. No final de 2023, a Salvy levantou uma nova rodada de US$ 1 milhão liderada pela SaaSholic e com participação da renomada Y Combinator (YC).

O aporte veio principalmente pelo fato que a startup, com uma equipe de apenas 7 pessoas, estava crescendo cerca de 20% por mês.

Um dado legal que eles se orgulham bastante é o Net Revenue Retention de 200%. Isso significa que seus clientes, além de nunca saírem do produto, dobram seus investimentos na solução.

Além da participação no aporte, os 4 fundadores passariam o 1T de 2024 imersos na YC em São Francisco, na Califórnia — e lá estavam no momento que entrevistamos Negrão.

A experiência na renomada Y Combinator

Como muitas startups, a Salvy aplicou para entrar na Y Combinator, uma das principais aceleradoras de startups do planeta.

  • A YC é como um clube da nata dos maiores (futuros) empreendedores do mundo. Na relação candidato-vaga, entrar lá é mais difícil que entrar em Harvard.

Foram muitas tentativas para entrar lá. Nas três primeiras, eles foram negados. Foi só na quarta tentativa que a empresa conseguiu passar.

Negrão comenta que a evolução da Salvy ao longo das diferentes aplicações contribuíram para que os mentores da YC percebessem o crescimento da empresa e ela fosse aceita.

A companhia, inclusive, foi a única da América Latina a ser aprovada nessa temporada.

Dentro da YC, uma das coisas que mais o surpreendeu foi a sobriedade e o equilíbrio da aceleradora na sua visão de mundo.

Segundo eles, não existe um insight mirabolante, mas ideias e conceitos muitos mais lógicos.

Ao longo de 3 meses, a YC acompanha o progresso da empresa, ajudando da melhor maneira e trazendo várias pessoas muito qualificadas para olhar e, quando necessário, oferecer algum tipo de conselho ou direcionamento.

Outro ponto de destaque foi o fato que a aceleradora tenta “ocupar o mínimo de tempo possível” das empresas. Para eles, as startups presentes estão ali para trabalhar e não “a passeio”.

Para Negrão, o maior aprendizado foi entender que eles estão construindo algo realmente grande e que, focando nas coisas certas, esse sonho é possível de ser alcançado.

O estar rodeado de pessoas que fizeram negócios massivos é o que mais os ensina a entender que eles também terão esse sucesso.

Ontem, inclusive, foi o Demo Day da Salvy na YC –– neste dia, os fundadores de startups têm a oportunidade de apresentar suas ideias e demonstrar seus produtos, destacando a sua proposta de valor única e o seu potencial de crescimento.

O Futuro da Salvy

O grande objetivo é mostrar para a empresas no Brasil e na América Latina que existe uma forma de fazer Telecom com mais tecnologia, sem contratos de fidelidade e com mais flexibilidade e autonomia.

  • A curto prazo, a Salvy quer ficar abaixo apenas do TOP-3 no país (Vivo, Claro e TIM).

Hoje, a Salvy possui mais de 300 clientes e já direciona sua atenção para empresas de médio e grande porte por conta da quantidade de linhas presentes que, consequentemente, deixam a dor do cliente ainda maior.

Após ver seu faturamento crescer mais de 10x em 2023, a meta é ultrapassar a barreira dos 1.000 clientes nos próximos 1-2 anos.

Para isso, a companhia lançou uma solução de gestão de outras operadores movida por inteligência artificial — para casos de clientes que possuem linhas com outras operadoras por conta de contratos de fidelidade.

Com o time mais estruturado, a empresa quer começar a fazer eventos e trazer mais pessoas para perto da Salvy para não só vender como compartilhar tudo aquilo que eles estão aprendendo.

“O maior desafio da Salvy hoje é fazer com o que o máximo de empresas possível saiba quem somos, o que fazemos e porque fazemos,” disse Negrão. “Sabemos que depois que isso fica claro, tudo fica mais fácil para todo mundo.”

E mesmo querendo ter uma empresa muito grande, os fundadores desejam manter uma equipe enxuta, porém repleta de pessoas altamente capacitadas.

👫 Quem está por trás desse negócio?

A Salvy foi fundada por Artur Negrão, Lucas Rosa, Hudo Assenco e Maria Eduarda Kumlehn. Ao clicar, você vai para o LinkedIn deles.

Redação

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