Como a MOTIM está acelerando a reputação de marcas inovadoras

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Como a MOTIM está acelerando a reputação de marcas inovadoras

Redação
Redação
29 agosto 2024Última atualização: 29 agosto 2024

🧐 Conheça a MOTIM

A MOTIM se denomina a primeira aceleradora de reputação do mundo. Seu modelo de trabalho serve especificamente para:

  • Acelerar o ganho de relacionamento de empresas de inovação com o público;
  • Melhorar exponencialmente a qualidade desse relacionamento, além da percepção de marca.

Dentro desse conceito, em vez de se aplicar qualquer tipo de ferramenta para fazer um projeto de comunicação para os clientes, a MOTIM entende os desafios de negócios e, a partir desse ponto, constrói um stack de ferramentas de comunicação para oferecer ao cliente.

Hoje, o ecossistema da empresa passa pela assessoria de imprensa, conteúdo de marca e o LinkedIn PR, que aproxima líderes e porta-vozes como tomadores de decisão dentro da rede social.

🛣 Como tudo começou

Em 2013, quando Silas Colombo era repórter da revista Veja São Paulo, um de seus desafios era encontrar mudanças de comportamento econômico, cultural e político na cidade.

Nessa época, começou o boom da nova economia, com várias startups e empresas de tecnologia — como a Uber — surgindo no Brasil e causando uma grande revolução, especialmente em São Paulo.

Isso o estimulou a ir atrás de construir matérias sobre esses empreendedores… Mas ele encontrou dois problemas.

  1. Alguns empreendedores e fundadores traduziam a proposta de valor e impacto da startup com uma comunicação muito formal e tradicional. Isso fazia com que a matéria não tivesse um pitch interessante suficiente para que pudesse “vendê-la” para seus editores.
  2. Os fundadores dessas empresas de tecnologia eram, muitas vezes, pessoas de programação ou mercados muito específicos, que não conseguiam contar ou explicar a própria história ou reconhecer o tamanho do impacto que eles poderiam causar.

Isso incomodou Colombo ao ponto de, um ano e meio antes da fundação da empresa, iniciar uma conversa com seu sócio da época sobre a estruturação de uma metodologia que acompanhasse essa nova economia.

O motivo: Naquele momento, as assessorias de imprensa e empresas de relações públicas só ofereciam o serviço padrão, muito focado em manter reputação.

  • No entanto, como essas marcas estavam surgindo ainda, eles precisavam primeiro construir essa credibilidade.

Então, o desafio era conseguir contextualizar e criar uma narrativa forte o suficiente para que essas revoluções e inovações pudessem ser contadas com o impacto certo, chegando para o número de pessoas que mereciam chegar.

Logo, ele e seu 1º sócio — que hoje não está mais na operação — ficaram 1 ano e meio testando essa teoria de metodologia em startups e grandes marcas para entender se o que estavam propondo funcionava só para o mercado de inovação, ou se poderia ser aplicado também no mercado tradicional.

O que eles descobriram: O mercado ficou tradicional e quadrado por tanto tempo que não era necessário apenas trazer algo novo, mas sim transformar o raciocínio da empresa e seus colaboradores.

  • Nas palavras do fundador: “A gente precisava começar o projeto fazendo um motim.” (Bom, o nome não é nenhuma coincidência… risos.)

Esse é o conceito levado a seus clientes, que chegam “traumatizados” da assessoria de imprensa tradicional, mas logo são imersos no universo da empresa para enxergar as diferentes formas de se investir em conteúdo de marca. Eis que, em julho de 2016, nascia a MOTIM.

📈 A importância de gerar bons resultados desde o início

Quando seus primeiros projetos de marcas ainda estavam engatinhando, surgiu uma oportunidade com uma empresa chamada Freeletics, à época, a principal startup da Alemanha.

A Freeletics é um app pago que usa AI para construir uma rotina personalizada de exercícios físicos para você fazer fora da academia.

No Brasil, há algum tempo, eles abriram uma vaga para gerente de relações públicas, pois nenhuma das 4 principais empresas de RP da América Latina tinha conseguido capturar a essência do produto e traduzir isso numa história a ser entregue para o público certo.

Colombo se candidatou para essa vaga e, no dia da entrevista, a primeira pergunta que lhe fizeram foi: Por que você quer essa posição?.

O empresário disse que, na verdade, não estava em busca do cargo, mas que estava construindo uma empresa de comunicação e queria a Freeletics como seu 1º cliente. Após alguns segundos de silêncio, o country manager, Gabriel Oliveira, topou esse desafio de 6 meses com a MOTIM.

Ele me disse: ‘a gente tá patinando em aquisição de usuários, ninguém está entendendo o que fazemos e os headquarters na Alemanha estão querendo a minha cabeça. Então, vamos tentar, mas precisamos virar o jogo durante esse período’,” relembra Colombo.

Colombo e seu sócio perceberam que precisariam quebrar 2 raciocínios básicos do trabalho de posicionamento via imprensa.

  1. Em 2014, pouco se falava sobre inteligência artificial e pagar por aplicativo no Brasil era algo quase que impensável;
  2. O público alcançado anteriormente via assessoria se limitava a leitores de veículos “premium”, como Valor Econômico.

Para nós, que queríamos mexer o ponteiro de negócios, qualquer pessoa com um celular e acesso à internet era um cliente em potencial,” ele disse. “A gente não tinha que apenas agradar o Gabriel com bons relatórios, precisávamos que o posicionamento gerasse resultado.

Então, eles organizaram um tour de marca. Ao longo de 180 dias, eles tinham que gerar 180 resultados nos 27 estados do Brasil. Fora isso, a MOTIM observou que muitos dos 220 mil usuários da startup conversavam tanto em grupos do WhatsApp quanto do Facebook.

A partir desse insight, eles extraíram histórias inspiradoras de pessoas que transformaram suas vidas usando o Freeletics para lançar o app em diferentes regiões do país.

O resultado: O número de usuários chegou a mais de 1,1 milhão.

Ao final do 3º ano de trabalho, o Brasil foi de 16º para 3º maior mercado da Freeletics, atrás apenas da Alemanha e Estados Unidos.

Esse acontecimento foi o ponto de partida para que a MOTIM começasse a receber indicações para trabalhar com outras startups.

O Gabriel começou a nos indicar pessoas dentro do seu círculo que tinham desafios parecidos,” relembra Colombo. “Só que chegou um momento que nós precisávamos de alguém que gerisse o negócio.

Isso fez com que ele, na brincadeira, pedisse para que o Gabriel ou deixasse de indicar clientes, ou se tornasse o gestor da MOTIM. O Gabriel, por sua, vez, não só veio como se tornou sócio e, hoje, é o CEO da empresa.

O trabalho feito com a Freeletics foi fundamental para ajudar a MOTIM a romper a primeira barreira da desconfiança na obtenção de novos clientes, seja pela falta de track record ou pela pouca idade dos founders.

Eles compilavam os resultados dos testes prévios ao início da MOTIM com o case da Freeletics e, visando entrar outros mercados, montavam um super case de sua metodologia e qual o impacto que ela geraria para o cliente em potencial.

Em nenhum momento eu superei a desconfiança com a minha inexperiência,” disse Colombo. “Eu tive sempre que buscar o dado específico do impacto que nós estávamos causando.

Atualmente, tudo isso é muito bem equalizado… O resultado e o impacto da metodologia falam por si só.

Essas camadas de relacionamento, conteúdo, dados, monitoramento de mercado e distribuição foram a chave para que, no final do 2º ano, eles já tivessem o esqueleto do que é hoje o seu principal produto: PR para aceleração de reputação.

Com o passar do tempo, a MOTIM desenvolveu a área de conteúdo de marca e o produto hoje exclusivo de LinkedIn PR para posicionamento de porta-vozes.

Hoje, esses 2 produtos estão em um nível de maturidade que dificilmente um cliente que chega por um serviço em específico não leva todo o ecossistema de comunicação para dentro da empresa.

👀 “No meio da dificuldade, encontra-se a oportunidade”

Uma as grandes viradas de chave da MOTIM veio durante a pandemia, que, inclusive, corrigiu uma visão equivocada que eles tinham sobre a evolução do produto.

À época, eles perceberam que, como qualquer novidade, as melhorias que faziam dentro de seu ecossistema de produtos demandavam uma educação de mercado dos nossos clientes bastante profunda para que eles conseguissem usar isso de forma mais completa e eficiente.

  • Por conta disso, os incrementos eram feitos ao longo dos trimestres de forma muito mais pausada e escalonada.

No entanto, entre o início do lockdown até o final de março de 2020, a MOTIM chegou a perder 57% de sua receita recorrente em contratos, que foram pausados ou suspensos devido à incerteza do momento.

Para piorar, o momento não era dos mais fáceis para adaptar as estratégias de comunicação, com eventos sendo cancelados e o leilão pela mídia paga com valores acima do normal.

Foi aí que Colombo e Gabriel decidiram que, já que seria um momento de tentar vencer e retomar o controle da situação, eles precisariam ter muito mais vantagens e deixar isso muito mais claro.

Por isso, aplicaram e apresentaram aos clientes atuais e para as prospecções daquele período um produto com uma timeline de 2 anos de melhorias aplicadas daquele ponto em diante.

Foi aquela Ave Maria,” disse Colombo. “Nós tínhamos 50 ideias, todas eram boas, mas tínhamos que ver quais funcionavam melhor.”

Ao longo do ano, a MOTIM caiu no boca a boca dentro do mercado de inovação e conseguiram terminar 2020 com um crescimento de 217% em comparação ao ano anterior.

Isso fez com que a empresa mudasse sua política de aprimoramento e inovação referente a seus serviços, o que tem puxado um crescimento acelerado até hoje.

  • 2021: Crescimento de 144%;
  • 2022: Crescimento de 117%;
  • 2023: Crescimento de 101%.

🤝 É tudo sobre o cliente, mas com um porém

A empresa possui um mantra específico. Primeiro, é preciso criar um jogo que valha a pena ser jogado e viver e dividir os desafios com seus clientes.

Quando se fala ‘é tudo sobre o cliente’, a gente tem que entender que algumas vezes nós teremos que discordar ou reeducá-lo sobre o que ele acha que quer para poder entender sua real necessidade,” contou o empresário.

Neste caso, muitas vezes as matérias que o cliente vai ver em seu relatório não são necessariamente as mais almejadas, mas são aquelas que fizeram a empresa fechar o trimestre no verde.

  • Ao mesmo tempo, é necessário entregar narrativas específicas para o público que atende um interesse específico do cliente.

Para seguir esses princípios na velocidade com a qual a empresa cresce, foi necessário contratar pessoas com mentalidade de transformação.

Muito além de apresentar habilidades de um profissional de relações públicas tradicional, elas teriam que ter um senso de inconformismo. A MOTIM tem o viés de trazer esse sentimento para dentro da empresa e dar todo o novo treinamento da metodologia nova.

“É muito bacana que através desse impacto, a gente conseguiu perceber a gana desse profissional. Isso faz com que os nossos clientes percebam que essa pessoa é muito mais parte do time deles, do que apenas um fornecedor externo,” disse Colombo.

Hoje, a empresa tem em torno de 100 pessoas envolvidas em toda a operação, e está a frente da comunicação de empresas como Alura, Conta Simples, NotCo, Livup e Creamy.

🧍‍♂️🧍‍♂️ Quem está por trás desse negócio?

A MOTIM foi fundada por Silas Colombo, com Gabriel de Oliveira ocupando o cargo de CEO e Ana Laura Motta como sócia e diretora de estratégia de marcas. Ao clicar, você vai para o LinkedIn deles.

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