O torneio mais charmoso do mundo. Além da grama e das roupas 100% brancas, Wimbledon, criado em 1877, também mantém uma tradição no ponto de vista de negócios, deixando de faturar para manter o toque de classe do torneio.

Em 2022, o evento teve uma receita de US$ 440M e um lucro de US$ 59M (margem de 13%), com inúmeras oportunidades de faturar mais deixadas na mesa. Apesar de não ser oficial, estima-se que a divisão seja essa:

📺 Direitos de transmissão globais: US$ 246 milhões (56%). Pegando os contratos com a ESPN americana para comparar, o US Open fatura US$ 75M/ano enquanto Wimbledon fatura US$ 42M/ano.

🎟️ Vendas de ingressos: US$ 70 milhões (16%). Poderia ser maior, considerando o público total de 500k pessoas, bem menos que a média de 790k dos outros Grand Slams. Além disso, a Quadra Central só comporta 15k pessoas, 38% a menos que os 24k do US Open. Mas o torneio faz questão de continuar acontecendo no clube que foi fundado.

💸 Patrocínios: US$ 70 milhões (16%). Diferente da média de +30 marcas dos outros Grand Slams, Wimbledon só trabalha com 10-15 patrocinadores, sendo que não expõe nenhum deles na quadra, para manter o visual clean — com exceção da discreta logo da fornecedora de bolas Slazenger, que é de um antigo sócio do clube.

🧢 Concessões e mercadorias: US$ 53 milhões (12%). Esse é um ponto que Wimbledon otimiza ao máximo, com venda de mais de 150k produtos licenciados, entre bonés, toalhas, polos. (Curiosidade: As bolas usadas nos jogos são vendidas, mas a receita vai para caridade).