Pode sorrir, Bob Iger. Na semana passada, anunciou que a sua vertical de streaming vai gerar vendas de mais de US$ 20 bilhões em 2024, fechando um ano no verde pela 1ª vez em sua história.

Para 2025, a casa do Mickey visa um lucro de US$ 1 bilhão no segmento.

Como se isso não bastasse, a Disney divulgou que cerca de 60% dos novos clientes do Disney+ estão se inscrevendo em seu plano com ads, e quase 1/3 de todos os assinantes assistem a anúncios.

Agora, a vertical de streaming da empresa virou maior do que as suas redes de televisão, que incluem nomes tradicionais como ABC e ESPN.

Enquanto isso, na terra da maçã… 🍎

A Apple anunciou que vai licenciar seus filmes para outras empresas, como redes e lojas de TV estrangeiras, nas quais os telespectadores podem alugá-los ou comprá-los — por ora, as séries originais não entram na equação.

O que está por trás? O CEO Tim Cook e outros executivos pressionaram a equipe que supervisiona o Apple TV+ para reduzir custos, melhorar o desempenho financeiro do serviço e entregar mais acessos.

Isso porque a empresa gastou bilhões de dólares em filmes e programas de TV originais que até têm recebido elogios por parte da crítica, mas não conseguiram converter isso em dinheiro através de novos assinantes — pelo menos não quanto o esperado.

Logo, além de gerar receitas adicionais, o licenciamento para terceiros apresentará os filmes da Apple às pessoas que ainda não pagam pelo Apple TV+.

• Fora isso, desde o mês passado, a empresa passou a oferecer a opção de assinar o seu serviço de streaming pelo Amazon Prime Video.

Bottom line: Apesar de todos os problemas que a Apple TV+ teve para ganhar tração nos EUA, essa mudança de postura indica que ela pode estar enfrentando ainda mais dificuldades internacionalmente.