
O Minecraft vai virar vida real
INSIGHT
O Minecraft vai virar vida real


(Imagem: New York Post)
No mês passado, a Merlin Entertainment, empresa de parques temáticos do Reino Unido, anunciou um acordo de US$ 110 milhões com a desenvolvedora Mojang para abrir atrações do Minecraft.
Alguém nunca ouviu falar? Minecraft é aquele jogo sensação entre a garotada em que o mundo é feito de blocos, e os players devem criar, construir e sobreviver em ambientes gerados aleatoriamente.
Esse acordo inicial inclui duas atrações no Reino Unido e nos EUA que devem ser abertas ao público em 2026 e 2027, respectivamente, mas não se sabe se serão novas adições a parques existentes ou experiências totalmente novas.
Por que isso importa? Para parques temáticos, videogames populares oferecem novas propriedades intelectuais (IPs) para atrair visitantes.
- A Comcast, por exemplo, viu a receita de seus amusement parks aumentar 12,2% no quarto trimestre de 2023, impulsionada pelo Super Nintendo World nos Universal Studios de Hollywood e do Japão.
Além disso, as IPs de videogames têm ganhado popularidade e transcendendo os meios, com nomes como The Last of Us, The Witcher e Fallout sendo sucesso no formato de séries de televisão.
E o Minecraft parece uma escolha beeeem lucrativa. Ele é o 2º videogame mais vendido de todos os tempos, com mais de 300 milhões de cópias comercializadas, atrás apenas de Tetris (520 milhões de cópias).
No entanto, o Tetris teve várias edições lançadas desde sua estreia em 1984, enquanto o Minecraft é um único jogo desenvolvido pelo programador sueco Markus “Notch” Persson em 2009.
Tal foi a sua popularidade que a Microsoft adquiriu o jogo por US$ 2,5 bilhões em 2014, e seu império se expandiu para incluir diversas mídias e produtos, tendo até um filme estrelado por Jason Momoa e Jack Black que vai chegar às telonas em 2025.
Será que vai dar certo? 🤔
Ao não possuir objetivos específicos a serem alcançados, o mundo virtual do Minecraft é praticamente infinito. Logo, há inúmeras direções que um designer de parques poderia seguir para atrair tanto novos visitantes quanto aqueles que já conhecem a marca.
Eis que entra em questão o conhecimento da Merlin Entertainment, muito por conta de que a empresa também opera a Legoland.

Assim como o “Minecraft”, a marca de brinquedos é simples e infinitamente jogável, permitindo que os envolvidos criem o que quiserem, sozinhos ou em grupo.
Maaas… O que parece estar deixando muitos com a “pulga atrás da orelha” é o orçamento de US$ 110 milhões, considerado baixo para a construção de dois parques.
- 🇯🇵 A Universal Studios do Japão gastou mais de US$ 578 milhões no Super Nintendo World;
- 🇺🇸 A Universal Studios Hollywood investiu US$ 275 milhões na expansão do Wizarding World of Harry Potter — metade do tamanho do parque de Orlando.
🇧🇷 Aqui no Brasil, a Cacau Show recentemente anunciou que o seu parque no interior de São Paulo vai custar R$ 2 bilhões.

Redação
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