No hemisfério norte, o outono é uma época esperada por muitos, em especial nos Estados Unidos, seja pela volta das temporadas de futebol americano e basquete ou pelas celebrações de Halloween.

No entanto, o período que antecede o inverno se tornou sinônimo de um sabor muito específico: abóbora.

Para se ter uma ideia, o mercado de produtos com sabor a abóbora – Oreo, cereais e até mesmo cerveja – ficou avaliado em mais de US$ 800 milhões no país entre julho de 2022 e julho de 2023.

Entre os principais players está o Starbucks, considerado o criador dessa tendência quando lançou seu Pumpkin Spice Latte (PSL) — mix de espresso, leite vaporizado e calda de abóbora com especiarias — em 2003.

Os bastidores por trás da origem do produto

Com o sucesso de seu mochaccino de hortelã-pimenta no inverno de 2002, o foco da empresa foi desenvolver uma bebida que capturasse a essência do outono.

• Foram pelo menos 100 ideias e possíveis combinações de sabores.
• Chocolate e Caramelo eram os favoritos na disputa, porém foi o sabor Abóbora que se destacou na categoria “singularidade”.

Após aperfeiçoar a receita, o PSL foi introduzido no cardápio de aproximadamente 100 unidades da marca — de Washington a Vancouver no outono de 2003. Abaixo o ad do ano seguinte.

Segundo Peter Dukes, à época líder da equipe de bebidas com espresso do Starbucks, “Já na primeira semana do teste de mercado, sabíamos que tínhamos um vencedor.”

Ainda assim, o sucesso veio realmente em 2006, com a chegada do Twitter e do Facebook, abrindo caminho para uma enxurrada de compartilhamentos por parte dos amantes da bebida.

Corta para os dias de hoje: O Pumpkin Space Latte é a bebida sazonal mais importante da gigante de cafés.

• US$ 500 milhões: Receita média anual estimada só desse sabor;
• +600 milhões: Número de PSLs e suas variações vendidas desde seu lançamento.

Para este ano, o Starbucks decidiu trazer o drink de volta mais cedo do que nos últimos 10 anos, incluindo-o no menu de suas lojas desde o dia 22/08. O principal motivo: tentar reverter a desaceleração das vendas que a rede tem tido nos últimos meses.