Esse é o caso de Skinamarink: Canção de Ninar, filme de terror lançado em 2023 centrado em 2 irmãos que descobrem que seu pai desapareceu… Assim como as janelas e as portas de sua casa.

Ao todo, o orçamento do filme era de US$ 15 mil, já incluindo custos de produção, cachê dos atores, edição, documentação e a inscrição em festivais de cinema.

Com isso, o diretor Kyle Edward Ball foi obrigado a pensar fora da caixa para aproveitar esses recursos da melhor maneira possível. Eis o que ele fez:

• Filmou o longa na casa onde viveu sua infância e usou seus próprios brinquedos de criança como acessórios;
• Pediu alguns favores para conseguir elenco e equipamentos emprestados;
• Não filmou os personagens de frente, mostrando apenas suas costas ou pés para, em teoria, pagar menos em direitos de imagem.

Aí vem o mais interessante… Ao assistir ao trailer do filme no Reddit, a Mutiny Pictures decidiu comprar o filme — o valor não foi divulgado.

Após a compra, Skinamarink foi a festivais e fez um considerável sucesso com a crítica. No entanto, um desses festivais teve toda sua lista de exibições vazadas. Ou seja, a pirataria rolou solta.

Mas o que poderia ser desastre terminou em festa

Uma avalanche de compartilhamentos o levou a viralizar no TikTok, fazendo com que o filme adiantasse sua estreia para janeiro de 2023, dez meses antes do planejado.

O resultado: Em seu 1º final de semana, ele arrecadou quase US$ 900 mil. No final de semana seguinte, a bilheteria superou US$ 1,5 milhão. Quando saiu de cartaz, a receita global de Skinamarink era de US$ 2 milhões — 140x o valor do orçamento.