Qual o futuro dos aplicativos de relacionamento?

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Qual o futuro dos aplicativos de relacionamento?

Redação
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25 junho 2024Última atualização: 25 junho 2024
Aplicativos de relacionamento

(Imagem: Koshiro K | Business Insider)

Em mundo cheio de opiniões divididas, é raro ver um assunto cuja grande a maioria diga: “eu concordo”. Um desses é: encontrar o parceiro certo não é uma tarefa fácil.

Antes dos aplicativos de relacionamento, isso era ainda mais difícil. As opções eram amigos de amigos e de familiares, tentar encontrar alguém em um bar, ou mesmo no trabalho.

Em 1995, nos primórdios do online dating, o match.com era o lugar para conhecer alguém pela internet — e estamos falando de uma época que, ao menos nos EUA, somente 14% da população tinha acesso à internet.

Já em 2023, a receita global dos apps de relacionamento ultrapassou os US$ 5,3 bilhões, com quase 350 milhões de usuários transitando entre as diferentes opções disponíveis em todo o mundo.

Maaaass… Existe um problema. As pessoas estão ficando cansadas de “arrastar para o lado” e o número de downloads desses aplicativos tem diminuído nos últimos anos.

Com isso, as empresas estão criando novas funcionalidades pagas para lucrar com o que, para alguns, representa um número cada vez menor de usuários dispostos a pagar por seus serviços.

As novas estratégias

Antes de mais nada, vale lembrar que, hoje, a maioria dos aplicativos usa um modelo freemium:

  • free: parte da plataforma é gratuita.
  • (pre)mium: para desbloquear certos recursos, as pessoas têm que pagar uma assinatura ou uma taxa única.

Ou seja, à medida que o usuário se depara com milhares de escolhas, os apps apresentam opções pagas para acelerar esse processo de seleção. Alguns exemplos incluem:

  • Aumento na exposição do perfil;
  • Ver quais usuários ficaram interessados.

Dito isso, pense que quando o usuário encontra o “match perfeito”, ele deixa de usar a plataforma, e as empresas simplesmente perdem ele — incluindo os pagantes, que deixam de pagar.

💡 A solução: Tentar monetizar mais as pessoas enquanto elas estiveram nos apps, como o Tinder, pertencente ao Match Group.

A gigante do setor possui 50 milhões de usuários ativos mensais e gerou receita anual de quase US$ 2 bilhões em 2023. Ainda assim, o número de pessoas que pagam por algo no aplicativo tem diminuído há seis trimestres.

No 1º tri deste ano, a empresa viu sua base de usuários pagos cair 9% ano contra ano e ficar abaixo dos 10 milhões.

O declínio reflete a mudança na cultura do apps de relacionamento nos últimos anos, especialmente entre os membros da Gen Z, interessados em relacionamentos mais sérios em vez de conexões casuais.

  • Isso sem contar que os mais jovens possuem uma maior conscientização com o que gastam.

Pensando nisso, além dos planos de assinatura, o Tinder aumentou suas ofertas “à la carte” — compras únicas por preços acessíveis para desbloquear recursos como Super Likes e recibos de leitura.

(Imagem: TechCrunch | Divulgação)

Enquanto isso, na concorrência…

O Grindr — maior dating app do mundo da comunidade LGBTQIA+ — anunciou em dezembro que fechou uma parceria com a startup de AI Ex-human para desenvolver um assistente de namoro digital.

A ideia é que ele dê sugestões aos usuários, desde restaurantes para levar o date até a música mais indicada para certa ocasião — tudo isso baseado nas informações do perfil das pessoas.

Já no caso do Muzz, aplicativo focado em muçulmanos, o objetivo é fazer com que os usuários fiquem mesmo após encontrar o match ideal — que geralmente termina em matrimônio.

Com mais de 1 milhão de usuários ativos mensais, a empresa afirma que facilitou pelo menos 500 mil casamentos com base em pessoas que deixaram o aplicativo e disseram que se casaram.

Agora, segundo o CEO Shahzad Younas, o Muzz está fazendo o que o Facebook fez, só que ao contrário — começando como uma rede social e depois adicionando o recurso de namoro.

O objetivo: Ajudar a gerar conversas mais autênticas entre muçulmanos. Trazer o aspecto social com elementos de relacionamento pode ser uma boa opção.

(Imagem: Muzz | Reprodução)

Essa estratégia social-first também foi adotada pelo Bumble, que está investindo em amizades como forma de manter as pessoas em seus aplicativos, mesmo as que não estejam buscando o amor.

Enquanto as empresas trabalharem para alcançar públicos mais amplos — e gerar receitas maiores —, os usuários passam a ter um número cada vez mais elevado de potenciais matches.

Agora, os apps podem ajudar a encontrar relacionamentos amorosos, fazer amizades e, em um futuro talvez não tão distante, até companheiros de IA.

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