
Inovação + cultura: A fórmula que converteu a HP em uma gigante
INFOGRÁFICO
Inovação + cultura: A fórmula que converteu a HP em uma gigante


(Imagem: Rubaitul Azad | Unsplash)
O mundo dos computadores pessoais (PCs) é um dos muitos do setor de tecnologia no qual várias marcas se destacam, seja pelo seu aspecto inovador, como a Apple, ou por sua tradição, como a Dell.
No entanto, são poucas as empresas que representam tão bem a junção desses 2 elementos quanto a HP.
Embora tenha sido fundada há 90 anos, conseguiu inovar e se adaptar as novas tendências para, junto a Lenovo e Dell, ocupar, de forma consistente, cerca de 20% do mercado global de PCs.

Desde 2008, são pelo menos 50 milhões de unidades enviadas por ano no mundo, com quase 75 milhões em 2021.
Por incrível que pareça, essas cifras atuais se devem, em parte, à mentalidade, aos princípios e ao estilo de cultura estabelecidos por seus fundadores na primeira metade do século passado.
Hewlett & Packard: Os primórdios da HP
Em 1937, os americanos William “Bill” Hewlett e David Packard, alugaram uma garagem e iniciaram sua jornada empreendedora em Palo Alto, Califórnia. No ano seguinte, nascia a Hewlett-Packard (HP).

No início, o foco eram lâmpadas e osciladores de áudio, circuitos eletrônicos que produzem sinais repetitivos sem a necessidade de um sinal externo.
O sucesso veio rápido. Em 1939, Bud Hawkins, o então chefão de som da Walt Disney Studios, comprou 8 unidades de um dos osciladores e os utilizou no lendário filme de animação Fantasia, lançado em 1940.
No entanto, um dos melhores períodos dessa jornada inicial da HP ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial.
Por um lado, junto ao Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA, a empresa desenvolveu, uma tecnologia anti-radar avançada de projéteis de artilharia — e viu suas vendas subirem para US$ 1 milhão já em 1943.
Por outro, estabeleceu sua cultura organizacional, algo que, por muitos anos, foi um de seus pontos mais admiráveis. Abaixo alguns destaques:
- 📈 Desenvolveu um plano de incentivo, permitindo que seus colaboradores compartilhassem dos ganhos da empresa — essa foi a base dos planos de participação de lucros utilizados no Vale do Silício;
- 💡 Implementou práticas que visassem a inovação, incentivando o trabalho em equipe para a realização de novos projetos e recompensando os funcionários pelo sucesso da HP.
O resultado: Em 1947, a receita da empresa bateu US$ 1,5 milhão e, quatro anos depois, com mais de 70 produtos em seu portfólio, chegou a US$ 5,5 milhões.
A história de amor com a computação
O início da trajetória da HP com computadores veio em 1966 com o lançamento de dois modelos de minicomputadores, usados primordialmente em aplicações de negócios.
Em 1972, apresentou o minicomputador HP 3000, que, 6 anos depois, se tornou o 1° computador a ser instalado na Casa Branca.

O HP 3000 perdurou até 2003, vendendo aproximadamente 200 mil unidades que geraram em torno de US$ 40 bilhões para a companhia.
Com o crescimento, uma nova mudança: Cada uma das divisões da empresa poderia conduzir suas próprias pesquisas e desenvolvimentos.
Essa liberdade fez com que, em 1976, um tal Steve G. Wozniak, à época estagiário de engenharia, construísse um protótipo do primeiro computador pessoal.
- Ele apresentou sua criação para Packard que, segundo Steve, negou 5 vezes seu pedido para testar o produto, pois ainda não queria entrar no ramo de PCs.
Wozniak recebeu todos os direitos sobre a ideia e, um tempo depois, juntou-se a Steve Jobs para criar uma tal de Apple — o resto dessa história você já conhece. risos.
A entrada no segmento de PCs veio em 1980, mas foi começar a vingar apenas 9 anos depois com a aquisição da Apollo Computer, tornando a HP a principal fabricante de estações de trabalho.
No entanto, a grande virada de chave veio em 1995, quando a empresa decidiu focar em desenvolver PCs para o uso “mais cotidiano” e lançou a linha Pavilion. Vale a pena ver o ad da época:
A lógica era simples. Com a internet discada se tornando cada vez mais acessível, eles buscariam contribuir para que os PCs se tornassem mais comuns nos lares americanos… E assim o fizeram. O resultado:
- Fabricante de PCs que mais cresceu no mundo em 1995;
- Saltou para o 4º lugar nos EUA em 1997, atrás de Compaq, IBM e Dell.
Em 1998, a venda de computadores pessoais representou 19% do faturamento total de US$ 47 bilhões da HP. No mesmo ano, 84% da receita da empresa era derivada do setor de computadores.

Redação

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