
Como o YouTube foi de site de relacionamentos a ser comprado pelo Google em menos de 2 anos
INFOGRÁFICO
Como o YouTube foi de site de relacionamentos a ser comprado pelo Google em menos de 2 anos


Quando se fala em empresas que conseguem capturar a atenção das pessoas, poucas têm tanto destaque quanto o YouTube.
Só nos EUA, seu segundo maior mercado com 239 milhões de usuários, o tempo médio diário gasto no YouTube foi de 47,5 minutos no ano passado.
- Em 2024, estima-se que essa cifra aumente 2,5% e chegue a 48,7 minutos.
Pense que, quanto maior o tempo que as pessoas passem assistindo a vídeos na plataforma, maior será o número de publicidades veiculadas.
Consequentemente, quanto mais tempo você fica assistindo a reacts de casas, vídeos de música ou vlogs de viagens, mais dinheiro está entrando nos cofres da Alphabet, dona da empresa e do Google.
By the numbers: Foram US$ 31,5 bilhões que o YouTube gerou via ads, um aumento de quase 8% na comparação ano a ano.

O montante também foi equivalente a 10,25% da receita global da Alphabet em 2023.
- De fato, desde 2020 que o faturamento anual de publicidade da plataforma de vídeos representa ao menos 10% do total arrecadado pela empresa.
Como várias BIG TECHs, o Google realizou várias aquisições ao longo dos anos. No entanto, muitos consideram que o YouTube seja uma, senão a mais importante de sua história até o momento.
Maaas… Como começou esse relacionamento?
Para entender isso, temos que conhecer os primórdios do YouTube. E, neste caso, existem duas “histórias de origem”.
- Para dois dos seus fundadores, Steve Chen e Chad Hurley, a ideia surgiu depois que os dois encontraram dificuldade na hora de compartilhar alguns vídeos gravados em uma festa em 2005.
- Do lado do terceiro fundador, Jawed Karim, a inspiração veio após não conseguir encontrar vídeos de alguns eventos significativos de 2004.
No entanto, em um primeiro momento, nada disso importou. Isso porque a primeira versão do YouTube foi um serviço de namoro online influenciado por um website chamado Hot or Not.

O trio chegou a colocar anúncios no Craigslist — plataforma que oferta desde locação de imóveis até vagas de trabalho — convidando mulheres a disponibilizar vídeos na plataforma em troca de US$ 100.
- Ao verem como era difícil conseguir vídeos desse tipo, eles mudaram de plano e passaram a aceitar qualquer tipo de vídeo.
Eis que, em fevereiro de 2005, o site www.youtube.com foi ativado e, dois meses depois, teve seu primeiro vídeo publicado, mostrando Karim visitando o Zoológico de San Diego, na Califórnia — o vídeo original segue na plataforma.
No mês seguinte, foi lançado uma versão beta do YouTube e, em novembro de 2005, começou-se a ver a proporção que o negócio poderia tomar com a famigerada publicidade da Nike “Ronaldinho: Touch of Gold”.
Nela, o ex-astro brasileiro de futebol acertava, de forma consecutiva, chutes no travessão sem deixar a bola cair. O vídeo foi o primeiro a atingir a marca de 1 milhão de visualizações. É o bruxo, não tem jeito. 🧙🏽
No mesmo mês, o YouTube recebeu um investimento de US$ 3,5 milhões e, no dia 15 de dezembro de 2005, foi lançado oficialmente. Alguns dados da época:
- O site recebia 8 milhões de visualizações diárias;
- Cada vídeo publicado tinha um limite de 100 megabytes e só podiam durar 30 segundos (será que o TikTok se inspirou aqui? risos.)
Ainda assim, o evento que ajudou a popularizar o YouTube veio a partir de uma esquete do programa “Saturday Night Live” chamada “Lazy Sunday”, que passou a ser publicada de forma não oficial por vários usuários.
Em fevereiro de 2006, esses vídeos ultrapassaram a marca de 5 milhões de visualizações coletivas. Cinco meses depois, o site como um todo já recebia em torno de 100 milhões de reproduções diárias.
E o Google estava com os olhos bem abertos… 👀
No mesmo ano, Susan Wojcicki, na época responsável pelo departamento de marketing e publicidade do Google, viu como o conteúdo do YouTube poderia ser facilmente criado e compartilhado mundialmente.

Mas o que realmente fez seus olhos brilharem foi um vídeo de dois meninos chineses fazendo lip-syncing (sincronização labial) da música “As Long As You Love Me”, dos Backstreet Boys.
Depois disso, a executiva convenceu Sergey Brin e Larry Page, fundadores do Google, sobre imenso potencial da plataforma. Foi aí, então, em outubro de 2006, que o Google anunciou a compra do YouTube por US$ 1,65 bilhão.
A época, a plataforma tinha apenas 67 funcionários (incluindo os fundadores) e abocanhava uma participação de mercado de 47% –– abaixo o vídeo dos fundadores anunciando a compra.
Wojcicki, por sua vez, virou CEO do YouTube em 2014. Sob sua liderança, a empresa alcançou US$ 29 bilhões em receita e mais de 2,5 bilhões de usuários ativos mensais.
A executiva — que deixou a empresa em fevereiro de 2023 — foi uma das mulheres mais influentes do mundo da tecnologia.

Redação

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