
Como o Instagram conquistou Mark Zuckerberg em 551 dias
INFOGRÁFICO
Como o Instagram conquistou Mark Zuckerberg em 551 dias


(Imagem: ADWEEK)
Tudo começou em 2009. À época, aplicativos de check-in baseados em localização como o Foursquare estavam ganhando popularidade e se tornando o foco de investidores e empreendedores no Vale do Silício.
Quem também estava de olho nessa tendência era o americano Kevin Systrom que, ao final do ano, após desenvolver alguns conceitos, decidiu focar em apenas um: o Burbn.
Sua invenção era um app que permitia que os usuários fizessem check-in em locais, combinassem planos com conhecidos, ganhassem pontos por sair com amigos e publicassem fotos.

Em março de 2010, Systrom foi a uma festa e conheceu representantes dos fundos de capital de risco Baseline Ventures e Andreessen Horowitz.
No mesmo evento, ele os mostrou o protótipo do produto, gerando curiosidade o suficiente para conseguir uma seguinte reunião. Pouco tempo depois, levantou US$ 500 mil e foi atrás de um time.
A mudança que virou o jogo
O 1º a ser contratado foi o engenheiro brasileiro Mike Krieger e, logo após sua chegada, os 2 decidiram que o produto tinha que ter ao menos 1 característica que fosse realmente boa.
- Ao analisar o Burbn na totalidade, perceberam que a funcionalidade de fotos era a mais popular.
Eis que, em agosto de 2010, Systrom e Krieger decidiram descartar todos os features do app, exceto os de fotos, comentários e curtidas. Nascia então um novo produto, o Instagram.

Nas 8 semanas seguintes, o objetivo era aperfeiçoá-lo, fazendo testes e compartilhando com amigos para resolver qualquer problema rapidamente e coletar a maior quantidade possível de feedback.
Em outubro do mesmo ano, o Instagram foi oficialmente lançado e, para alegria dos fundadores, conseguiu mais de 10 mil usuários em poucas horas. Essa alegria, entretanto, ficaria ainda maior:
- Ao final de sua 1ª semana, o app havia sido baixado 100 mil vezes;
- Na metade de dezembro, alcançou 1 milhão de usuários;
- Dois meses depois, bateu 1,75 milhão. À época, quase 300 mil fotos eram postadas por dia.
Durante esse período, algo que chamou a atenção foi que o produto ganhou alguns novos recursos, porém nenhum que gerasse receita.

O motivo: Os fundadores se concentraram exclusivamente no produto principal, respondendo às necessidades da comunidade de usuários o mais rápido possível. Nas palavras de Systrom:
Não queremos que [o Instagram] seja mais um serviço de compartilhamento de fotos. Queremos dar grandes saltos na Web.
E eles deram...
Em março de 2012, o número de usuários saltou para 27 milhões. Com isso, começaram a surgir rumores de que a empresa estava planejando levantar US$ 50 milhões, avaliando o Instagram em US$ 500 milhões.
- O Twitter ofereceu US$ 525 milhões pela empresa;
- A Sequoia, um dos principais VCs do mundo, disse que iria financiar os US$ 500 milhões para que ela permanecesse independente.
Entra em cena Mark Zuckerberg. Após insistir bastante, o fundador do Facebook convenceu Systrom de se encontrar com ele em sua casa numa sexta-feira.
Durante o encontro, Zuck foi direto e disse que pagaria o dobro do que eles estariam valendo, colocando o valuation do Instagram em US$ 1 bilhão, cifra jamais antes paga por um app de celular.
No entanto, eles teriam que dar o “sim” naquele final de semana, para “garantir” que o app faria parte do Facebook antes que alguém pudesse intervir.
Eis que, no dia 08 de abril de 2012, 551 dias após sua criação, Systrom acertou os detalhes para a venda do Instagram — assim como relembrou Zuckerberg nesse post de 2017.
Naquele então, o aplicativo tinha 30 milhões de usuários.

Corta para os dias de hoje, o Instagram possui mais de 2 bilhões de usuários ativos mensais e, em 2023, estima-se que gerou quase US$ 50 bilhões em receita. Belo investimento, Sr. Zuckerberg.

Redação
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