Arroz: Um dos acompanhamentos mais lucrativos do mundo

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Arroz: Um dos acompanhamentos mais lucrativos do mundo

Redação
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28 maio 2024Última atualização: 28 maio 2024
Arroz

(Imagem: Pille R. Priske | Unsplash)

Se existe um alimento que marca presença nos pratos de milhões de pessoas praticamente todos os dias é o arroz, considerado alimento básico para em torno 2,5 bilhões de pessoas.

💰Mercado de bilhões. Com exceção do ano passado, o faturamento global do segmento cresceu todos os anos desde 2017 — neste ano, a projeção é de superar a barreira dos US$ 35 bilhões.

Entre os países que mais consumem o cereal, os asiáticos ocupam 9 das 10 primeiras posições, com os mais populosos, China e Índia, liderando com ampla vantagem.

No Brasil, o arroz passou a ter destaque no final do século 19 com a popularização de uma das combinações mais amadas pelos brasileiros: arroz e feijão.

Hoje, são consumidas aproximadamente 12 milhões de toneladas de arroz por ano e estima-se que quase 170 milhões de pessoas comam o cereal em ao menos uma refeição por semana.

No entanto, produzimos cerca de 10,5 milhões de toneladas de arroz por ano, menos do que o consumo interno. Ou seja, precisamos recorrer à importação para suprir essa demanda.

Até aí, tudo normal. O problema é que o Rio Grande do Sul é responsável por 70% da produção nacional do cereal… E é um dos principais cultivos sendo destruídos nas lavouras por conta da chuva.

  • As perdas apenas na produção de arroz devem ficar em R$ 68 milhões.
(Imagem: UOL Economia | Divulgação)

🙌🏼 Nem tudo está perdido. Por sorte, em torno de 83% da área plantada no estado já estava colhida e, segundo uma das entidades do setor, a Fedearroz, “o abastecimento interno não está comprometido”.

Detalhe: Se as inundações tivessem ocorrido um mês antes, cerca de 50% da safra nacional do ano teria sido perdida.

✍️ “É melhor prevenir do que remediar.” Foi exatamente o que o governo federal fez ao editar duas medidas provisórias destinando R$ 7,2 bilhões para a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz.

  • Para facilitar a transação, aprovou-se a redução a zero do imposto de importação de três tipos do cereal.

Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, mesmo que o abastecimento esteja controlado, “há descasamento neste momento, o que dá margem para especulação”.

Para ele, se a importação do produto for feita somente no final do ano, carrega-se a inflação até lá.

Maaas… Do outro lado, produtores dizem que a decisão — tida como precipitada — inflacionou o mercado porque levantou dúvidas sobre a colheita.

Independente de quem esteja com a razão, deve-se ter um cuidado especial para não passar a mensagem de que faltará arroz e, desse jeito, realmente criar uma sensação de pânico pelo país.

O Carrefour Brasil, por exemplo, a fim de não gerar esse sentimento, está dizendo aos seus clientes para limitarem a compra adicional do cereal.

A procedência do arroz gringo 🇵🇾🇦🇷🇺🇾🇹🇭

A princípio, o governo deu a entender que priorizaria nossos vizinhos da América do Sul, responsáveis por 96% das importações de 2023.

  • Dentre eles, os nomes mais fortes são Paraguai, Argentina e Uruguai.

Só que, após essa sinalização, o preço do produto disparou e chegou a subir 30%. Isso fez com que o Brasil decidisse tornar o arroz de outros países mais competitivos ao mercado nacional.

Quem se deu bem foi a Tailândia, “vencendo” a competição de outros grandes produtores asiáticos como China, Índia e Vietnã ao ter seu arroz como o que mais se adequaria aos padrões de consumo dos brasileiros.

  • Entre janeiro e abril, em torno de 18,2% do arroz importado foi de origem tailandesa.

💡 Neste momento, cada pequena ajuda é de grande importância para os gaúchos. Se você quiser ajudar, nem que seja com apenas R$ 1, clique aqui para conhecer organizações e instituições confiáveis.

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