
Como a Netflix se tornou a rainha das produções sul-coreanas
ENTRETENIMENTO
Como a Netflix se tornou a rainha das produções sul-coreanas


No final de 2019, dois dos maiores estúdios de TV da Coreia do Sul, o CJ ENM e o JTBC, do JoongAng Group, se uniram para criar um serviço de streaming chamado Tving.
- No mesmo ano, três das principais redes de TV do país, junto à operadora de telefonia móvel SK Telecom, formaram um serviço concorrente chamado Wavve.
O motivo? “Garantir” o domínio do streaming em seu território em um momento em que a presença da Netflix na Coreia do Sul ainda não era significativa, nem em assinantes, nem na programação focada no público local.
No entanto, o mercado de entretenimento sul-coreano teria pela frente alguns obstáculos:
- Acompanhar o crescente custo de produção de séries dramáticas — os populares K-dramas;
- Queda na venda de licenciamento de conteúdo.
A China, que representava cerca de 40% dessas vendas, bloqueou as importações de entretenimento coreano em 2017 por motivos geopolíticos.
“No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade”. Foi exatamente isso que a Netflix fez, investindo milhões de dólares para produzir conteúdo original na Coreia do Sul, começando com a série de zumbis “Kingdom” em 2019.
Entre 2016 e 2021, o aporte no país foi superior a 1 trilhão de wons — US$ 750 milhões. Isso sem contar que a exportação de K-dramas aumentou dois dígitos quase todos os anos durante o período.
O resultado? A indústria coreana cresceu de 15,3 trilhões de won em 2015 — ano anterior à chegada da Netflix — para 19,8 trilhões de won (cerca de US$ 15 bilhões) em 2022.

Enquanto a assinantes, a participação de mercado da rainha do streaming é de 34% no país, o mesmo valor que o market share combinado de Tving e Wavve, segunda e terceira colocada no ranking, respectivamente.
Além disso, a operação da Netflix é lucrativa na Coreia do Sul. A Tving e a Wavve, por sua vez, perderam, juntas, mais de 200 bilhões de won — US$ 165 milhões — em 2023.
Atualmente, a Wavve e a Tving estão discutindo uma fusão que tanto seus proprietários quanto o governo esperam que lhes dê escala suficiente para competir melhor com a Netflix.
- O possível novo serviço teria programas de todos os maiores estúdios locais.
PS: No Brasil, mesmo tendo chegado em 2011, foi só no ano passado que Netflix anunciou se

Redação


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