
Seria o Marketplace a “salvação” do Facebook?
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Seria o Marketplace a “salvação” do Facebook?


(Imagem: Meta)
O alcance do Facebook continua gigante, mas a sua popularidade entre os usuários mais jovens tem diminuido. Hoje, apenas 32% dos adolescentes dos EUA usam a plataforma, bem abaixo dos 71% de 2014.
Mas um recurso ainda mantém os users engajados: o Marketplace. Desde o seu lançamento em 2016, ele — silenciosamente — virou uma das maiores histórias de sucesso da empresa do @zuck.
Com 1,1 bilhão de usuários em 70 países, é agora uma das maiores plataformas do mundo para vendas de produtos usados ou de segunda mão.
O que está por trás desse sucesso?
💰 Ao contrário de empresas como eBay e Etsy, o Facebook não cobra taxas para listar os produtos, mas fica com uma parte das vendas feitas por meio de frete.
- Os vendedores pagam uma taxa de venda de 10% com uma cobrança mínima de US$ 0,80 por transação.
No entanto, os sellers podem realizar retiradas locais, evitando justamente esses custos de frete e da taxa. Ok, algo próximo do que acontece também com OLX por aqui.
Para os mais jovens, o Marketplace acaba dando aquela força no bolso e no saldo da conta. A história mais bizarra é a de duas jovens que economizaram mais de US$ 3 mil na compra de 30 itens. Veja:

Além disso, o fator sustentabilidade — muito atrelado ao mercado de produtos de segunda-mão — é um atrativo para os mais jovens, que valorizam o reuso.
🛍️ Para se ter uma ideia, o mercado global de revenda está projetado para atingir US$ 350 bilhões até 2027, alimentado por compradores ecologicamente conscientes e com orçamento limitado.
Uma das maiores vantagens do Facebook Marketplace é que ele é conectado aos perfis do Facebook. Isso ajuda a construir a confiança entre compradores e vendedores porque as pessoas podem ver com quem estão lidando.
Por falar em confiança…
Em janeiro de 2025, foi anunciada uma parceria com o eBay, permitindo que listagens selecionadas do eBay apareçam no Facebook Marketplace nos EUA, na Alemanha e na França.
A “collab” entre até então dois concorrentes pode resolver alguns dos problemas de confiança para o recurso da rede social do Zuck se o eBay estiver autenticando itens ou adicionando outro tipo de verificação, ou proteção ao comprador — que a maioria das compras no Marketplace não tem.
O jogo de longo prazo da Meta
Segundo o eMarketer, o Marketplace é uma das áreas menos monetizadas do Facebook. Então por que o Meta o mantém funcionando?
O grande ponto é que ele mantém as pessoas no Facebook por mais tempo, dando à Meta mais oportunidades de veicular anúncios e coletar dados valiosos — o que os usuários estão pesquisando e o que estão comprando.

Segundo o eMarketer, o jovem médio de 18 a 24 anos passava apenas 11 minutos por dia na plataforma em 2024 — no TikTok, a cifra era de quase 1 hora —, mas muitos ainda fazem login regularmente, especificamente no Marketplace.
O desafio para o conglomerado do Zuck é redirecionar os usuários do Marketplace para serviços mais monetizáveis no Facebook — que foi responsável por cerca de 58,5% da receita global de anúncios da Meta em 2023.
Portanto, o benefício financeiro do Marketplace para o Facebook é amplamente indireto, ajudando a trazer usuários e engajamento, exatamente o que os anunciantes estão procurando quando decidem onde alocar seus orçamentos.
Looking forward: Enquanto o Instagram será responsável por mais de 50% da receita de anúncios da Meta nos EUA em 2025, o Facebook precisará encontrar mais soluções para reter usuários, especialmente os mais jovens.

Redação
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