
Esquenta a disputa por funcionários de inteligência artificial
CASE
Esquenta a disputa por funcionários de inteligência artificial


(Imagem: Vanity Fair)
Os bastidores do mercado de inteligência artificial estão se tornando cada vez mais evidentes, revelando as cifras impressionantes da disputa entre as mentes mais brilhantes do setor.
O CEO da OpenAI, Sam Altman, disse em um podcast — do irmão dele, aliás — que a Meta estava oferecendo até US$ 100M para “roubar” seus colaboradores:
Eles começaram a fazer ofertas gigantes para vários do nosso time, como US$ 100 milhões de bônus de assinatura.

Ele ainda soltou um forte quote dizendo: “Tem muitas coisas que respeito sobre a Meta como empresa, mas não acho que eles sejam uma empresa boa em inovação.” Veja o trecho todo aqui.
Questionado em uma reunião interna, o CTO da Meta afirmou que podem ter ocorrido algumas poucas ofertas nesse valor, mas que não eram bônus imediatos de assinatura — insinuando ser bônus por performance ou algo similar.
Ainda na quinta passada, três pesquisadores da OpenAI confirmaram que estavam indo para a Meta. Um deles tweetou: "1) sim, nos juntaremos à Meta. 2) não, não conseguimos 100 milhões de bônus de assinatura, isso é notícia falsa."
Mas essa novela já existe há algum tempo… 🎞️
No início de 2024, com diversas startups de AI começando a crescer, Zuckerberg se viu com o desafio de reter seus melhores talentos nesse segmento.
- Primeiro, alguns dos melhores engenheiros da Meta foram para a OpenAI.
- Alguns meses depois, o Google angariou quase toda a equipe de visão computacional.
O troca-troca de bio do LinkedIn nesse mercado é realmente acima do normal. Na média, a empresa do setor que melhor conseguia reter talentos era a Anthropic.

Para se ter uma ideia, na própria desejada OpenAI, 1 a cada 3 contratações não continuaram na empresa depois de dois anos.
Na Meta, nem mesmo os grandes headhunters da BIG TECH estavam conseguindo enfrentar as ofertas da OpenAI, da Anthropic ou o prestígio do Google.
Foi aí que Mark Zuckerberg decidiu assumir uma postura inusitada e incomum: listou 50 a 100 profissionais de AI que ele gostaria de ter. Então, começou a enviar e-mails pessoalmente para eles.
“Recebi um e-mail do Mark pessoalmente”, disse um pesquisador. “E o que ele falou foi: tenho uma oferta para você.”
O e-mail pessoal vindo de zuck@meta.com — não sabemos, mas grandes chances desse ser o e-mail dele mesmo — já chamava atenção. Mas a oferta e as exigências dela chamavam ainda mais.
- A oferta: Pelo menos US$ 10 milhões por ano.
- As exigências: Nenhuma. Apenas “we want you”. Sem job description, sem cargo específico designado.
A postura do CEO pode ser vista por alguns como desesperada, mas a oferta de mão de obra altamente qualificada, que realmente domina os mais novos modelos de AI, é bastante escassa.
Na prática, uma única mente brilhante pode agregar alguns bilhões de dólares em valor de mercado a companhia.
Não à toa, recentemente, a Meta pagou quase US$ 15 bilhões para fazer um acqui-hire (aquisição + contratação) da Scale AI, apenas para ter acesso à mente brilhante do CEO Alexandr Wang e seu time.
Nesta semana, Zuck oficializou a criação do Super Intelligence Lab da Meta, que vai ser justamente liderado por Wang. Inclusive, a lista dos nomes movimentou o mercado tech, até por ter vários ex-OpenAI. 👀 Aprofunde aqui se quiser.

Redação
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