
Como a Fiverr viralizou com “cargos ridículos” no LinkedIn
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Como a Fiverr viralizou com “cargos ridículos” no LinkedIn


(Imagem: Shorty Awards)
Era janeiro de 2023. Para muitos, a percepção era de que o LinkedIn estava cheio de vagas genéricas. Títulos sem graça e descrições padronizadas que mais afastavam do que atraíam talentos.
Foi aí que a Fiverr — marketplace de serviços freelance — anunciou a vaga de “Especialista em Fugir de Brainstorm Desnecessário que também é Product Designer”. Sim, esse era o nome da posição. risos.
O motivo? A empresa não queria apenas contratar um novo colaborador. Queria aparecer.
A ideia era simples: usar o espaço do título no LinkedIn — normalmente usado de forma séria — como um campo criativo e divertido.

Assim, renomearam outras posições:
- 🧑💻 “Alguém que dirá ‘você está errado’ para o nosso CEO que também seja engenheiro full-stack.”
- 📊“Alguém que não sabe o que fazer com as mãos durante uma apresentação e um analista de dados.”
- 📢 “Alguém que só diz ‘incrível’ quando algo realmente é incrível quem também seja um gerente de marketing.”
Por trás da piada, havia estratégia 🧠
A fórmula era sempre a mesma: uma frase engraçada + o título real da vaga, garantindo que a busca ainda funcionasse.
- Isso fez com que as vagas começassem a ganhar destaque organicamente no LinkedIn. Gente rindo, compartilhando e, mais importante, clicando.
Mas a Fiverr não parou aí. Permitiu que os funcionários criassem títulos falsos personalizados, incentivando-os a trocar o cargo no LinkedIn por essa versão criativa — e muita gente, incluindo o CEO, entrou na onda.

Foram 357 colaboradores mudando seus títulos públicos. Cada atualização virou um mini-anúncio da campanha, direto na timeline dos seus contatos.
No total, o impacto foi absurdo:
- +2,6 milhões de visualizações no LinkedIn
- +91% de tráfego na página de carreiras
- +43% de aumento nas candidaturas entre 25 de janeiro de 2023 e 24 de fevereiro de 2023, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
- Todas as vagas foram preenchidas.
Além de viral, a campanha virou case de employer branding. Os funcionários adoraram participar. O clima interno melhorou. E o time de recrutamento bateu meta.
A Fiverr usou criatividade, humor e uma plataforma saturada — tudo para transformar uma necessidade operacional em marketing de primeira.
Tudo isso com custo quase zero em mídia. Só um bom texto, uma boa sacada… e o impulso de fazer as pessoas se divertirem no processo.
Takeaways ✍️
A campanha da Fiverr mostra que até algo banal, como uma vaga de emprego, pode virar conteúdo viral com a abordagem certa e ousada.
Ao transformar colaboradores em protagonistas, a marca conquistou mais do que candidatos. Ganhou fãs, cultura interna forte e mídia gratuita.
Inclusive, venceu na categoria “LinkedIn” no The Shorty Awardsde 2023, uma das principais premiações anuais quando se trata de cultura e criatividade nas mídias digitais e sociais.
No fim das contas, contratar virou secundário. A Fiverr conquistou algo mais difícil: ser lembrada.

Redação
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