
Após dominar o luxo, LVMH quer reinar no esporte
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Após dominar o luxo, LVMH quer reinar no esporte


(Imagem: Essence)
Assim como em qualquer segmento, existem marcas como Nike, Adidas e até Red Bull que construíram seus impérios por meio do marketing esportivo.
No entanto, nos últimos tempos, uma empresa está, de forma discreta, entrando nas arenas, nos estádios e nos vestiários: LVMH, o maior conglomerado de luxo do mundo, com 75 grandes marcas — de Dior a Tiffany&Co.
- Em 2020, a LVMH fechou uma parceria de vários anos com a NBA;
- Em 2023, a Louis Vuitton foi uma das principais patrocinadoras da Copa do Mundo de Rugby, na França.
Todos esses movimentos da companhia francesa fazem parte de uma tendência que está transformando tanto a moda quanto os esportes. Contudo, para entender o presente, vamos voltar um pouco ao passado…
Senta que lá vem história 🛋
Em 1987, a Louis Vuitton decidiu se fundir com a Moët Hennessy, uma das principais fabricantes de champanhe e conhaque, criando a LVMH.
- No entanto, com o passar do tempo, seus líderes, Henry Recamier e Alain Chevalier, passaram a ter visões diferentes em relação ao futuro do grupo e começaram a se desentender.
Durante essa intensa batalha corporativa, entra em cena Bernard Arnault, que, em um movimento ousado, começou a comprar participações de controle na LVMH — ele atualmente detém cerca de 48%.

Sob sua liderança, ele transformou a empresa em uma potência global de luxo, adquirindo marcas de alto nível e permitindo que elas mantivessem sua independência criativa.
- Sem contar que, à medida que foi crescendo, a LVMH passou a atrair mais talentos de ponta e abrir lojas maiores e mais chamativas em locais com muita visibilidade ao redor do globo.
O resultado: A receita da empresa passou de 10 bilhões de euros em 2001 para quase € 90 bi em 2023.

Apesar desse crescimento expressivo, passou-se a observar que muitos indivíduos com alto poder aquisitivo estavam comprando menos itens de luxo e, ao invés disso, gastando mais em experiências.
- Logo, empresas como a LVMH passaram a ter um problema… Para crescer, elas precisavam de novos clientes.
Foi aí que Arnault percebeu que o futuro do luxo não se tratava apenas de atender aos ultra-ricos, mas sim de torná-lo aspiracional e “acessível” — e o esporte é a língua universal a todos os consumidores.
A importância das escolhas corretas
Ao possuir marcas em seu portfólio que representam o top de suas respectivas categorias, não poderíamos esperar menos da LVMH nas suas escolhas esportivas, especialmente da Louis Vuitton.
- Patrocinadora das estrelas do tênis, Naomi Osaka e Carlos Alcaraz, e do astro da NBA, LeBron James;
- Campanha + entrevista exclusiva com 2 dos principais tenistas da história: Roger Federer e Rafael Nadal. (assista aqui);
- Ação publicitária viral colocando ninguém menos que Cristiano Ronaldo e Lionel Messi frente a frente.

No entanto, neste ano, o conglomerado de luxo voltou a chamar a atenção ao fechar um contrato estimado em 150 milhões de euros para patrocinar as Olimpíadas de Paris em troca de muita visibilidade.
- 🔥 Sua marca de cosméticos, a Sephora, patrocinou a tocha olímpica;
- 🧥 A Berluti desenhou os uniformes da cerimônia de abertura da França.
A marca de joias Chaumet foi além e, não só criou as medalhas olímpicas, como inseriu em todas um pedaço de ferro forjado da Torre Eiffel. Para fechar, os itens mais desejados pelos atletas ficavam em “caixas” e iam ao pódio em bandejas da Louis Vuitton.
Ou seja, cada momento de celebração durante os Jogos Olímpicos foi, de alguma forma, associado às marcas da LVMH.

Além disso, o conglomerado de luxo recentemente fechou uma parceria histórica de 10 anos com a Fórmula 1, enquanto a família Arnault planeja assumir o controle do Paris FC, time da 2ª divisão do futebol francês.
Na visão da LVMH, as marcas de luxo estarão mais focadas no estilo de vida do que em produtos de desempenho. Isso porque não é apenas a indústria do luxo que mudou.
Atletas costumavam ser julgados e conhecidos apenas pelo desempenho durante as competições, mas, hoje, através das redes sociais, eles estão criando marcas pessoais e se engajando com milhões de fãs.
- Muitos deles, inclusive, seguindo o exemplo dado pelo futebolista David Beckham no início do século, passaram a demonstrar interesse por moda.
Por conta disso, esses atletas se tornaram parceiros bastante atraentes para as grandes marcas, pois além de símbolos de sucesso, determinação e status, são ícones culturais, influenciando o que vestimos, o que pensamos e até o que valorizamos.

Redação
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