10 anos de Ethereum, a segunda maior cripotmoeda do mundo.

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10 anos de Ethereum, a segunda maior cripotmoeda do mundo.

Redação
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7 agosto 2025Última atualização: 7 agosto 2025
Vitalik Buterin, fundador da Ethereum

(Imagem: TechCrunch)

O ano era 2015. Um jovem russo-canadense chamado Vitalik Buterin tinha um objetivo claro: transformar a blockchain em uma plataforma programável — e não apenas um sistema de pagamentos, como o Bitcoin.

Contextualizando: Blockchain é uma lista digital composta por vários blocos de dados organizados em ordem cronológica, vinculados e protegidos por provas criptográficas.

A ideia central era simples: usar a blockchain de forma que qualquer pessoa pudesse criar aplicações, contratos inteligentes e até economias inteiras, sem depender de governos ou corporações. Veja aqui o documento publicado por Vitalik em 2013 explicando o conceito.

  • Esse era o Ethereum, que ganhou força no ano seguinte, após uma apresentação de Buterin em Miami.
  • Para financiar o projeto, a equipe lançou um ICO — venda pública de tokens — que arrecadou US$ 18 milhões em Bitcoin.
  • Eis que, em 30 de julho de 2015, a rede foi oficialmente lançada.

Nos primeiros anos, o Ethereum era uma ideia radical…

Mas tudo mudou em 2017. A febre das ICOs explodiu, e projetos do mundo todo passaram a lançar tokens no Ethereum, levantando bilhões em poucos meses.

A rede virou uma vitrine de inovação em larga escala, com potencial para transformar mercados inteiros — de finanças a games.

📱 Vieram os aplicativos descentralizados (dApps) e os contratos inteligentes.

🪙 Depois, as Stablecoins — criptomoedas criadas para ter valor estável em relação a ativos reais, como o dólar ou o ouro — e as finanças descentralizadas (DeFi).

🏞️ Por fim, os NFTs (sim, aqueles das imagens de macacos que valiam milhões), que movimentaram mais de US$ 40 bilhões em vendas no Ethereum até 2022.

Mas nem tudo era festa 🎉

Como tudo estava concentrado na blockchain do Ethereum, a rede ficou cara, congestionada e difícil de escalar. Em momentos de pico, taxas simples ultrapassavam US$ 100 por transação.

Foi aí que Vitalik e os desenvolvedores iniciaram a transição mais ambiciosa da história do projeto: sair do modelo proof-of-work (PoW) e migrar para o proof-of-stake (PoS).

A mudança levou anos — e o mundo inteiro duvidou. Mas, em setembro de 2022, o Ethereum completou a transição para proof-of-stake, reduzindo o consumo energético em mais de 99%. Era o início de um novo capítulo: mais ecológico, escalável e atrativo para instituições.

Explicando: O PoW mantinha o Ethereum seguro com computadores que consumiam muita energia. Já o PoS escolhe validadores — usuários que travam ETH (a criptomoeda da rede) — e os seleciona aleatoriamente para confirmar transações.

Desde então, a adoção cresceu. 📈

A Visa lançou soluções na rede, grandes bancos começaram a testar tokens lastreados em dólar e os ETFs — como se fossem fundos negociados na Bolsa — passaram a fazer parte do jogo.

Em 2025, o ETH ganhou uma nova onda de interesse e chegou a superar o Bitcoin em desempenho no mês de julho (+54% vs. +10% do BTC). Entre os principais impulsionadores:

  • ETFs da BlackRock, Fidelity e Grayscale;
  • Empresas comprando ETH para seus tesouros corporativos;
  • Uma nova legislação nos EUA sobre stablecoins — um dos, se não o maior motor de receita no Ethereum
Stablecoins é um dos, se não o maior motor de receita no Ethereum
(Imagem: Bitcoin Suisse Research)

Looking forward 🔮

Grandes varejistas como Walmart e Amazon estudam lançar suas próprias stablecoins, que muito provavelmente rodarão na rede Ethereum.

Isso pode ser um divisor de águas: pagamentos cripto, stablecoins no dia a dia e milhões de novos usuários entrando no ecossistema.

Atualmente, após completar 10 anos no último dia 30/07, o Ethereum é visto como a espinha dorsal invisível de Wall Street. Já o ETH se tornou a segunda maior criptomoeda em valor de mercado, ultrapassando os US$ 440 bilhões.

🤔 Curiosidade para fechar: Em 2018, Vitalik Buterin foi abordado por uma gigante da tecnologia para um projeto secreto de cripto… e até fez uma enquete no Twitter para saber se deveria aceitar a proposta. Confira a história.

Redação

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